Renata
não gosta do formato do seus pés e muitos homens
escrevem elogiando a parte do corpo que ela - modestamente
- gostaria de trocar. " Mais do que nunca está comprovado
que gosto não se discute. Quem sou eu para discutir
com o público masculino" - rebate a jornalista esportiva.
A gaúcha é tão alucinada pelo futebol que quando
não está trabalhando ou está sozinha em casa, no
prédio onde mora em São Paulo, é capaz de pegar
o interfone e convesar horas e horas com o porteiro
sobre o mundo da bola.
Renata teve a chance de apresentar a festa dos 95
anos do Sport Clube Interncional e como colorada
entende que esse tenha sido o seu grande presente
oferecido pelo clube que toma conta do seu coração.
A apresentadora é extrovertida e nem de longe se
considera uma pessoa tímida. Mas, conta que tremeu
na hora em que teve de cantar em uma edição recente
do Programa "Show do Tom" exibido pela Record. "Os
telespectadores poderiam ter ficado sem essa, seria
melhor para a televisão e para os ouvidos das pessoas",
comenta.
Em todas as entrevistas concedidas por ela surge
invariavelmente a mesma pergunta: Você já recebeu
alguma cantada de jogadores? E Renata protesta:
"tem tanta coisa original que você pode contar em
um bate-papo e acaba sempre na mesmice. É incrível
como as pessoas associam a figura feminina apenas
`as questões de beleza e relacionamentos. Jogador
de futebol é apenas a matéria-prima do meu trabalho.
Interessa o que eles fazem dentro de campo. Fora
dos gramados é um assunto que não me diz respeito
e prefiro que nem comentem comigo."
Apesar de ser fanática por uma boa partida de futebol,
Renata é um desastre como jogadora. "Morreria de
fome se dependesse de dar um bom passe, fazer uma
finalização perfeita ou uma grande defesa. O futebol
ganha com a minha ausência nos campos".
O pai de Renata, Paulo, foi jogador de futebol em
clubes amadores - era atacante e também atuou como
comentarista esportivo no rádio.
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